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Mokṣa como perda, gozo e sublimação:yoga, desejo e crítica da doutrinação espiritual contemporânea
Resumo Este ensaio propõe uma leitura crítica do conceito de mokṣa a partir das escrituras clássicas do yoga, articulando-o com categorias da psicanálise lacaniana - gozo, desejo, recalque e sublimação - a fim de repensar o lugar do yoga/meditação na subjetividade contemporânea. Sustenta-se que mokṣa , longe de designar um estado de plenitude ou realização total, refere-se a processos de destituição identitária, cessação das fixações do eu e encontro com uma dimensão irredut

PhD. Roberto Simões
há 3 dias8 min de leitura


“Entre o corpo que goza e o corpo que deseja”: yoga/meditação como ponte clínica
Vivemos numa época em que o sofrimento psíquico se expressa muitas vezes pelo corpo - pela compulsão, pelo ato repetido, pela sensação de vazio mesmo em saturação. Há corpos que gozam: não na alegria de viver, mas num “mais-de-gozar” que retorna como angústia, como dor, como algum tipo de desamparo interior. Esse gozo inscreve-se no sintoma, na repetição, na compulsão - é algo que ultrapassa o princípio do prazer, algo de pulsional, que resiste à simbolização plena, e que mui

PhD. Roberto Simões
9 de dez.6 min de leitura


O DESAPARECIMENTO DE SI E O YOGUE SEM HISTÓRIA: Le Breton, Lacan, sadhus, L.Dumont e o sintoma neoliberal
Há algo de profundamente irônico no yoga contemporâneo: aquilo que antes era gesto cosmopolítico contra uma ordem que aprisionava o sujeito, hoje se tornou exatamente o contrário - um dispositivo de dissolução narcísica, um projeto higienista de sumir de si mesmo. Os sadhus que Louis Dumont descreveu em 1966 em Homo Hierarchicus : o sistema de castas e suas implicações, jamais pretendiam apagar suas histórias, pelo contrário, desejavam romper a estrutura social, política e

PhD. Roberto Simões
6 de dez.5 min de leitura
Seja Bem-Vinde
Você adentrou um espaço em desconstrução. Desacreditamos metafísicas, por isso bricoleurs ou feiticeiros do Yoga quebrando a demanda de todo maya que lhe enfeitiça. Mas entenda, tudo é maya.
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