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O yoga e o inconsciente: do ir, do conhecer e do fazer
1. O yoga como cartografia do desejo A classificação proposta por Foxen e Kuberry — o yoga do ir , o yoga do conhecer e o yoga do fazer — pode ser lida não apenas como uma genealogia histórica das práticas ióguicas, mas como figuração simbólica das três posições do sujeito diante do real . Cada uma dessas formas do yoga traduz, em linguagem espiritual, uma modalidade de relação com o desejo e com o gozo , aquilo que a psicanálise nomeia como o motor da vida psíquica. Freud,

PhD. Roberto Simões
há 12 horas4 min de leitura


O corpo como território do desejo: entre pulsão, potência e kundalinī
O corpo é o campo onde se escreve o enigma do desejo. Nele se inscrevem as forças que nos movem e as interdições que nos formam. Se, para Freud, o desejo nasce do trauma de uma perda — da separação necessária entre o corpo pulsional e o corpo social —, é porque o sujeito, ao adentrar a linguagem, paga com sua carne o preço da civilização. O mito de Narciso, que Freud convoca para explicar a gênese do Eu, é mais que metáfora: é o drama inaugural do reflexo que nos aliena, o mo

PhD. Roberto Simões
há 2 dias4 min de leitura


Revisitando Kundalini e Yoga
Resumo: O presente ensaio propõe um diálogo entre a teoria psicanalítica da pulsão, formulada por Sigmund Freud e desenvolvida por Lacan, Winnicott e Bion, e a doutrina da Kundalinī Śakti nas escrituras iogues e tântricas. A partir da leitura de Pushpankita Tiwari (2024), que interpreta o Yoga e a ascensão da Kundalinī não como adaptação social, mas como processo de libertação ontológica, analisa-se como ambos os sistemas descrevem uma energia não representável que atravessa

PhD. Roberto Simões
há 3 dias7 min de leitura
Seja Bem-Vinde
Você adentrou um espaço em desconstrução. Desacreditamos metafísicas, por isso bricoleurs ou feiticeiros do Yoga quebrando a demanda de todo maya que lhe enfeitiça. Mas entenda, tudo é maya.
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